quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Não vos disse eu que Abby Martin está "infiltrada" na RT?

(Agora que uma intervenção militar russa no sudeste da Ucrânia parece estar definitivamente afastada, aqui vai uma colocação que queria eu ter feito logo após tudo isto ter acontecido, mas que, por terem entretanto surgido outras coisas mais importantes, só agora é feita.)

Depois de, tal como eu chamei anteriormente a atenção para (numa colocação e num respectivo comentário que a ela deixei, nos quais os mais atentos saberão ler as "entrelinhas") ter andado esta pseudojornalista a fazer o seu trabalho de, entre outras coisas, fazer as críticas mais inócuas possíveis e também (para isto não chamei a atenção, na altura, mas aproveito para o referir agora) ter andado esta personagem a fazer o muito útil trabalho de chamar constantemente a atenção dos seus telespectadores para as muitas falsas organizações alternativas que o sistema monta, para desviar a atenção dos seus contestatários das que realmente o prejudicam, eis que deixou a personagem Abby Martin, finalmente, cair a sua máscara de uma maneira que já muitas pessoas deverão começar a ver esta pessoa pelo que ela verdadeiramente é.
Tentando (e muito mal, na minha opinião) atirar areia para os olhos dos seus telespectadores, dizendo que, como jornalista que é, pouco sabe sobre a Crimeia e a Ucrânia (e isto, apesar do canal para o qual trabalha ter repetidamente chamado a atenção para a história do primeiro território)...
Eis que, Abby Martin decide fazer uma declaração (que, inteligentemente, não colocou no guião, para que não soubessem as outras pessoas na sua estação antecipadamente o que iria ela dizer) num canal de notícias russo, de que, enviar tropas russas para proteger populações etnicamente russas é um crime horrendo, que lhe faz querer dizer algo que (diz ela) vem do "coração" (que nos quer ela convencer que tem)...
E, eu nem vou, nesta colocação, dizer muito mais sobre isto...
Apenas, irei acrescentar que, a maneira como primeiramente topei qual era a verdadeira natureza desta jornalista, nem foi pelas coisas que ela dizia. Mas, através de algo que aqui já tenho referido anteriormente - e que é, definitivamente, sempre a melhor maneira de avaliar alguém - que é a chamada "linguagem corporal". E, talvez um dia eu arranje paciência para elaborar mais sobre esta questão, de como se podem avaliar as pessoas através da mesma.
(A título de curiosidade, reparem só no constante piscar de olhos deste outro elemento do sexo feminino, quando fala também sobre a questão da Ucrânia.)
Mas, como isto é algo que, no meu caso, funciona muito de modo instintivo (e que foi claramente herdado de um dos lados da minha família) não sei até que ponto é que valerá a penar elaborar muito sobre isto...
Pois, quem não tenha naturalmente esta capacidade (o que, a avaliar pela quantidade de pessoas que votam nos políticos que mostram a sua cara na televisão, deverá ser uma esmagadora maioria da população) dificilmente deverá ser capaz de compreender tais explicações - que, como eu digo, no meu caso pessoal, funcionam muito a nível instintivo...
Mas, posso um dia, de qualquer modo, tentar fazer uma muito breve explicação.
De qualquer forma (e, por enquanto) para quem quiser tentar ver o de que estou eu a falar, no caso desta jornalista, em particular, a filmagem que vi da mesma, em que melhor topei a sua verdadeira natureza, foi a correspondente a esta conversa com um conhecido activista estadunidense - em que (e isto só deverá fazer sentido para muito poucos) através das suas expressões faciais, se nota, repetidamente, que tenta tal jornalista disfarçar um forte sentimento de antagonismo que, supostamente, não deveria existir entre pessoas que supostamente têm os mesmos ideais e objectivos. (Mas, que cada um veja o que for capaz de ver nesse filme...)
E, dito isto, passemos então ao que interessa...
Aqui vai, então, a declaração desta jornalista, que, só pela suposta lógica da mesma (de, como eu disse, tentar mandar areia para os olhos dos telespectadores, dizendo que, como jornalista que é, muito pouco sabe, ou quer saber, sobre a situação na Ucrânia e de tentar também, de um modo absurdo e ridículo, desvalorizar toda a história que está por trás do que se passa) - pelo menos, para mim - denuncia as reais intenções com que se juntou tal pessoa a este canal de televisão russo.



E, sobre a muito forte suspeita (se lhe quiserem assim chamar, mas que é uma certeza, da minha parte) que estou eu a levantar...
Quem duvidar que os diferentes média são, de facto, constantemente infiltrados por agentes do poder estabelecido ocidental, pode espreitar esta colocação recente, feita no blogue do meu amigo Dr. Octopus, e espreitar também os comentários - [1] [2] - que eu deixei à mesma.
Reparem em como foi esta personagem alegremente dizer, para a imprensa ocidental, que este canal estatal russo "não é diferente" da imprensa corporativa estadunidense, em termos de propaganda - quando, toda a gente bem informada e honesta (como, supostamente, é o caso de Abby Martin) sabe muito bem que a RT, ao contrário da imprensa controlada ocidental, não mente.
Quem pensar que sou eu o único a dizer isto sobre esta jornalista, oiça o que tem o conhecido autor Webster Tarpley agora a dizer sobre esta personagem.
E, notem também um aspecto muito importante, que foi o facto de que a RT, mantendo o seu muito "alto nível" e mantendo-se fiel aos seus princípios, não inventou uma qualquer desculpa, depois deste episódio, para despedir ou impedir a actividade desta jornalista (como, constantemente, faz a imprensa ocidental, quando surgem conflitos entre jornalistas e editores).
E, ainda dentro deste tipo de assuntos...
Também de interesse assinalar, foi uma resignação recente que ocorreu na RT.
Esta, causada por um episódio indecente, que ocorreu perante as câmaras (para dar mais impacto) e em directo (para que não fosse a pessoa em causa impedida de proporcionar tal espectáculo) - que foi o caso da jornalista Liz Wahl (que pareceu até querer tentar fingir que, só ao fim de uns anos é que percebeu que o "R", em "RT", quer dizer "Rússia" - e que tal canal pertence ao governo russo).
A qual, não só, na própria declaração - em que criticava, sem quaisquer argumentos, a suposta política editorial da RT - afirmou (1) ser casada com alguém que trabalha para as nada imperialistas forças armadas norte-americanas e (2) ser também filha de um veterano de guerra - que, a julgar pela idade desta jornalista, não deverá ser da Segunda Guerra Mundial (e, portanto, antes de alguma(s) das muitas guerras de agressão, injustificadas e imperialistas, em que os EUA, desde então, estiveram envolvidos) - como disse também, numa entrevista logo posterior, (3) que estava disponível para ir trabalhar para a CNN.

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