segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Presidente e muitos outros líderes do PSB não apoiam Aécio Neves

O candidato presidencial brasileiro apoiado pela revista The Economist de Londres - que votou contra a política de aumento real do salário mínimo e que quer apontar como Ministro da Fazenda uma pessoa: de dupla nacionalidade brasileira e norte-americana; que já esteve numa lista de possíveis candidatos à liderança da Reserva Federal estadunidense; e que defende medidas que, eufemisticamente, chama de "impopulares" - não só não é apoiado por todos os militantes do PSB, como tem como seus adversários uma grande parte da liderança do mesmo, na qual se inclui o próprio Presidente do partido. E, podem ler mais sobre isto, na seguinte colocação, feita no sítio de campanha da actual Presidente Dilma Rousseff:

Presidente do PSB Anuncia Apoio a Dilma


Por: Equipe Dilma Rousseff - 12/10/2014

Presidente nacional e um dos fundadores do PSB, partido de Eduardo Campos que abrigou a candidatura de Marina Silva, Roberto Amaral veio a público fazer duras críticas à posição de lideranças do partido que decidiram aliar-se à candidatura de Aécio Neves, "jogando no lixo" a história e o legado do partido. "Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos", criticou. Clique aqui para ler na íntegra a "Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro".

Amaral, maior liderança do partido hoje, une-se assim às lideranças do PSB, por todo o Brasil que mobilizam-se para distanciar-se da candidatura de Aécio Neves. A deputada federal Luiza Erundina (PSB), que foi coordenadora da campanha de Marina no primeiro turno, deixou clara a insatisfação com algumas declarações de seu partido, oriundas da crise que, segunda ela, divide a legenda. "É vexatório declarar voto para uma candidatura conservadora", afirmou.

Por isso, muitas outras lideranças do partido concordam com ela e, por todo o Brasil, fazem questão de expressar seu apoio à candidatura de Dilma. Nesta sexta (10), foi a vez do PSB da Bahia anunciar seu apoio conjunto a Dilma. O mesmo já tinha acontecido com o PSB do Rio de Janeiro. No Rio Grande do Sul, estado do vice de Marina Beto Albuquerque, também houve debandada. O presidente do PSB no Amapá, senador João Capiberibe, contrariou a executiva nacional e votou a favor da aliança com Dilma. Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que disputa o segundo turno no Estado, também fez questão de subir ao palanque de Dilma e apoiar a reeleição da presidenta.

Marília Arraes, prima de Eduardo Campos e vereadora pelo PSB em Recife, também está com Dilma neste segundo turno. Em um post no Facebook, ela relembrou o histórico de esquerda e de lutas sociais do seu partido e do seu avô, o ex-governador Miguel Arraes. Clique AQUI para ler. Aliás, dez dos 13 governadores escolhidos pelo povo em primeiro turno também estão com Dilma. Assista aqui ao vídeo de apoio gravado por eles.

Rede

A Rede, partido que Marina tentou criar no ano passado, também rachou e considerou a proximidade com Aécio um "grave erro político".

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