quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

E já Frank Black falava sobre o que teríamos de enfrentar...

Frank Black: "It is prophesied that when the end comes, it will come in darkness: a catastrophe all foresaw but few believed. Most of us will battle too late against the chaos, but not the few, the radical few, who obey no disciplines. Unencumbered by conscience, they prepare ruthlessly pursuing their own preservation. If they survive, the rest of us perish."

***

Bob Bletcher: "This Millennium Group - They really believe all that stuff - Nostradamus and Revelations, the destruction of the world?"
Frank Black: "They believe we can't just sit back and hope for a happy ending."

domingo, 18 de dezembro de 2011

Fernando Pessoa já falava dos "300"

300.

(...) O difícil, em nossa vida moderna, é não jogar para as mãos dos Trezentos.

De todos os lados, arrastados pela mesma força de decadência que formou o subjudaísmo como organização, inconscientes e espontâneos colaboram com essa organização. Um Spencer, sincero e limpo, que ataca a educação clássica; um Mussolini, pretenso reactor contra a democracia, que repudia o que nela é europeu, que é o individualismo, e aceita o que é degradado, que é o corporativismo; um Maurras, que, coitado, repudiando Hant, repudia o maior opositor do baixo racionalismo - estes, e tantos outros, alheios ao jogo dos Trezentos, ou, até, pretendendo opor-se-lhes, o favorecem e animam.

(...)

Estóicos, epicuristas, platónicos - todos estes eram e são inimigos naturais do subjudaísmo. O estóico, firme no comando de si mesmo, repulsor da invasão dos instintos, aristocrata; o epicurista, harmónico e regrado, aceitando o mundo moderadamente; o platónico, raciocinando e espiritualizando - cada um destes, os três tipos de mentalidade filosófica do paganismo, contrariam o desregramento mental do subjudaísmo dos Trezentos.


300.

Por motivos que ignoramos, e porventura ignoraremos sempre, em fins do século dezasseis e princípios de século dezassete, os Rosa-Cruz sofreram uma revelação. Então se deu - e a revelação mostrou que se dera - uma corrupção em parte dos menores da Fraternidade, se é que nela há menores. Começara a acção dos Trezentos.

Então se formou uma espécie de sombra, negra e informe, da Fraternidade, e a gente que formava essa sombra começou de corromper a doutrina secreta e os usos e restrições dela. Foi então que apareceram Robert Fludd, transmissor corrupto do sistema oculto, Francis Bacon, seu esquerda menor, e outros, de diversas nações, verdadeiramente ou aparentemente, que fundaram as bases da Maçonaria, e tomaram posse dela, desde logo, ocultamente. Ainda a dirigem.

Este acontecimento invisível, esta cisão na sombra, foi dos acontecimentos mais graves que se têm dado a dentro da civilização europeia. Os Rosa-Cruz eram cristãos, como são, e a sua doutrina (o mesmo nome delas a revela e encobre) consiste em (como eles mesmos diriam) uma transmutação do chumbo do hebraísmo, e do ferro do paganismo, no ouro de Cristo. A corrupção do sistema consistiu, como está patente em Fludd, e mais distantemente patente em Bacon, por exemplo na abolição da alquimia transmutadora - na reversão à simples Kabbala, que é um começo de entendimento do mundo, e àqueles princípios orientais em que a Kabbala se funda.

Longe disto tudo, os Mestres da Doutrina Secreta guardam as chaves dos segredos íntimos do mundo. E o que os seus sombras temem é aquilo que na acção dos Mestres eles não podem nunca atingir - o comando da formação dos génios, a acção íntima e intensa que incidiu sobre Shakespeare, sobre Goethe, e incidirá sobre quem se possa alçar, por nascimento e influxo dos astros, à altura onde a Grande Luz o atinja.

Porque os Trezentos temem, acima de tudo, o génio. Esse, sendo de origem superior - representada neste mundo pelo acaso de hereditariedades encontradas, de circunstâncias educativas próprias, de meios sociais suscitadores - está fora da sua acção assombrosa, mas não suprema. Os poderes mágicos dos esquerdos do Oculto, altos como são, não sabem contudo até onde vão os dos Mestres da Doutrina Secreta - ao comando interior das almas grandes, a saber mover os que nascem a que nasçam novamente. Delegados, e anjos, de certo modo, de particular do nosso mundo especial, eles combatem, com forças superiores, os exilados dos entre-mundos, os filhos do espaço nocturno, senhores da rebelião, não contra Deus, mas contra a forma que Deus toma ao ser criador do nosso mundo.

(...)


300.

Assim vemos que a acção dos Trezentos se exerce sempre no sentido de contrariar, de tentar destruir, (a) a cultura grega, (b) a ordem romana, e (c) a moral cristã. Ora acontece, precisamente, que estes três elementos são os elementos fundamentais da civilização europeia. A acção dos Trezentos visa, pois, a aluir os fundamentos da civilização europeia.

(...)

A Maçonaria é um esquema simbólico, através de cuja linguagem, uma vez gradualmente compreendida, certos conhecimentos, uma vez obtendo, que fariam pasmar os maçons vulgares, ainda os de alto grau ou categoria. Ora os dirigentes superiores da Maçonaria forçosamente são aqueles que entendem e usam o que está contido nesses símbolos. (...)

Trata-se de uma guerra religiosa - de uma tentativa de aniquilamento da religião cristã. (...)


300.

O que eles são, e o que eles querem, não o podemos saber. Somente sabemos que a sua acção, manifestando-se naturalmente através do judaísmo, não é contudo judia na sua última intenção. Os mesmos judeus são armas em mãos supremas.


Não é do judaísmo, em conjunto, que os 300 se servem: servem-se tão-somente do baixo judaísmo, do mesmo modo como se servem da decadência europeia; e, se servem mais fortemente do baixo judaísmo que dos degenerados de Europa, é que o judaísmo é uma organização universal, e a decadência de Europa é um conjunto amorfo (de indivíduos). Assim como o judaísmo se infiltrou na Maçonaria, para poder, por ela, operar na sombra, assim os 300 se servem do judaísmo, para poder, por ele, e por o que ele move, operar na treva.


Três são, em resumo largo, as forças que os 300 jogam contra a Europa: o materialismo irracionalista, o misticismo racionalista, e o humanitarismo universalista. (...)


300.

(...) O fascismo não apresenta aos Trezentos uma preocupação senão superficial. O fascismo não tem raízes espirituais. Cai com facilidade, deixando de si, apenas, um fermento revolucionário e de desordem que antes aproveita, do que desconvém, aos Trezentos. (...)

O fascismo, além disso, é a tal ponto semelhante, por um lado, ao bolchevismo, e, por outro lado, ao espírito sindicalista (corporativo lhe chamam os fascistas) que tende para desorganizar e deshelenizar Europa, que se ajusta, nesse sentido, muito mais às próprias ideias exteriores dos Trezentos do que à substância da civilização europeia.

O fascismo é uma reacção excessiva e falsa - faite à souhait para os Trezentos. Como todas as reacções falsas, tem os característicos íntimos daquilo contra que reage.


300.

Uns minam o nacionalismo pelo internacionalismo, outros o minam pelo regionalismo. (...)


300.

Walther Rathenau, que foi um dos elementos visivelmente dirigentes de Europa, e portanto do mundo, disse um dia estas palavras: «Europa é governada por trezentos homens... etc.»

(...) o mesmo Rathenau se não pode supor alheio aos Trezentos, a quem - presumem alguns - talvez pertencesse, (...) E muitos se terão lembrado do verso de Nostradamus:
Trois cens seront dun vouloir et accord...
Desde o ano de 1717, a civilização de Europa, e que quer dizer a civilização inteira, caiu sob o domínio de uma acção secreta especial. Nesse ano se formou.

(...)


300.

Os executores, conscientes ou inconscientes, das ordens dos Trezentos, citarão, por exemplo, com agrado e aplauso todo o poeta que promova um conceito materialista e sensual da vida. Assim os vemos criticar e valorizar. Mas em breve descobrimos que esses elogios têm certos limites. Nunca os vemos citar um Horacio ou um La Fontaine. Nunca lhes descobrimos preferência por um Flaubert, ou, pelo menos, pelo Flaubert de «Madame Bovary». É que o racionalismo verdadeiro é-lhes anátema. Na perfeita construção artística e lógica eles vêm logo o inimigo. O ódio, que votam a Cristo, não é mais forte neles que a aversão, que dedicam a Atena.

(...)


Quem são estes Trezentos? Que querem? Quem os dirige?
De nada serve responder, porque quem não entender este livro sem esta parte, não o entenderá melhor com ela.

Todo este mundo quotidiano e visível, toda esta gente que bóia à superfície da vida, todas estas coisas que constituem os nomes e os feitos da História não são mais que erro e ilusão. Somos todos, não agentes, senão agidos-títeres de maiores que nós. Todo o nosso orgulho de conscientes e a nossa soberba de racionais são o títere que se orgulha de seus gestos. Na verdade o combate é aqui, mas não é nosso; não é connosco, somos nós. Não somos actores de um drama: somos o próprio drama - a antestreia, os gestos, os cenários. Nada se passa connosco: nós é que somos o que se passa.


(Documentos 53B-57 a 53B-92 do espólio de Fernando Pessoa.)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Maus documentários e falsos movimentos sociais

Para os ignorantes, para aqueles que não se definem ainda ideologicamente e para os ainda desprovidos, em grande parte, de sentido crítico, que achem que a maneira de mudar o actual, e que irá ser cada vez pior, estado das coisas é sentar-se numa rua e ficar eternamente à espera de ser salvo(a), ou que gostaram de certos documentários que viram - cheios de efeitos especiais, com música daquela a puxar a consciência para a estratosfera e narrados por um qualquer "guru", que surge na altura certa, com um tom de voz a parecer querer "hipnotizar" quem o ouve - deixei, há pouco, num comentário noutro blogue, uma <chamada de atenção>, para vos fazer pensar seriamente sobre estes dois fenómenos.

[Editado a 28/05/2014: A hiperligação em causa, para um comentário que tinha eu deixado em tal blogue, está agora "morta". Mas, tal comentário, pouco mais era do que uma introdução a <este> outro, que tinha eu deixado noutro blogue.]

sábado, 10 de dezembro de 2011

Para os monárquicos (e não só)

"The Committee of 300 is the ultimate secret society made up of an untouchable ruling class, which includes the Queen of England, the Queen of the Netherlands, the Queen of Denmark and the royal families of Europe. These aristocrats decided at the death of Queen Victoria, the matriarch of the Venetian Black Guelphs that, in order to gain world-wide control, it would be necessary for its aristocratic members to «go into business» with the non-aristocratic but extremely powerful leaders of corporate business on a global scale, and so the doors to ultimate power were opened to what the Queen of England likes to refer to as «the commoners.»"
--- Dr. John Coleman, in
The Conspirators' Hierarchy: The Committee of 300
Antes de mais, uma explicação.
Na altura em que me apercebi disto, em plena campanha para as eleições europeias de 2009, ainda tentei escrever uma pequena mensagem no sítio na Internet da campanha do PPM. Mas, para além do acesso a esta página ser, na altura, muito lento, ao tentar enviar a mensagem, dava-me um qualquer erro estranho e esta não era publicada. E assim sendo, desisti de o fazer.
Após isto, passou-me pela cabeça contactar aquele que era o cabeça-de-lista desta campanha em particular. Pois não me parecia ser de um chamado "falso líder" (daqueles que lideram, mas propositadamente mal, e que mentem quanto aos seus reais propósitos) que estava perante. Mas sim - para além de um aspirante a político - um jornalista que - por já ter eu, na altura, espreitado algumas vezes os seus blogues - me dava a entender que era, o que eu chamo, um jornalista a sério. Uma daquelas pessoas que falam nos assuntos mais importantes que devem ser falados.
Tratando-se, inclusivamente, da única pessoa de que tinha conhecimento, na altura - e a única de que ainda tenho agora conhecimento - que fazia - e faz - o trabalho que é esperado de alguém que adopta esta profissão. E que, pelo que vejo, não faz parte da esmagadora maioria de membros desta "classe" - na realidade, praticamente inexistente em Portugal - da qual, há já muitos anos, venho a desprezar e a dizer mal, tal é a, propositada ou impropositada, revoltante incompetência que manifesta ter a maior parte das pessoas que a sua suposta tarefa de "informar" não cumprem.
De facto, o que se passou nessa altura foi que, apesar de conhecer muito pouco do seu trabalho, do que lia nos seus blogues, estava já praticamente convencido de que era perante um verdadeiro jornalista que estava. E, como verdadeiro jornalista que me parecia ser, parti do princípio de que seria a verdade que quereria saber. Ainda que esta contradissesse o em que anteriormente acreditava ou de que pensava se tratar o caso.
Mas depois pensei: "Em plena campanha?..." Não me parecia ser o momento mais adequado. Pois parecia-me ser como estar a tentar interpelar alguém que passa por nós a correr...
Iria possivelmente causar um grande "trambolhão", por parte do candidato em causa, e o mais provável seria a informação que tinha ser, na correria de uma campanha eleitoral, interpretada como uma peça de desinformação, emitida por alguém mal-intencionado, que estaria interessado em sabotar a sua campanha.
"Fica para outra altura", pensei. Para um outro momento que se revele mais oportuno.
O tempo passou e, dada a minha não simpatia pela causa monárquica, a minha descrença nos partidos políticos em si - que vejo como "parte do problema e não da solução" - e o forte pessimismo que sentia, e ainda sinto, quanto a qualquer movimento - para mim, decente - que surja neste país, que contrarie tudo isto, pensei "De que é que ainda vale a pena avisar quem quer que seja, neste país, do assunto em causa?..." E acabei por desistir da ideia.
Um dia, vejo um comentário de um português no blogue do Daniel Estulin e reconheço o nome do jornalista em causa, a assinar uma pequena reflexão sobre quem se mobilizava, no país vizinho, contra o Clube Bilderberg.
"Está realmente contra este projecto da Nova Ordem Mundial?" - pensei - "Então talvez queira saber isto." - concretizei. Acabando então por avisar a pessoa em causa do que se passava.
E, sem mais rodeios, vou então direito ao assunto, passando a explicar do que se trata.

Aos monárquicos portugueses que sei que, há uns tempos, andavam a ser corridos do Facebook - desconfio eu que, por (tal como pude constatar, ao visitar um fórum de discussão dos adeptos desta ideologia) andarem repetidamente a mencionar o Clube Bilderberg nas suas conversas (não sei se por culpa, ou não, do jornalista em causa) - e aos restantes, que também navegam na Internet, venho, neste meu humilde blogue, chamar a atenção para algo que escrevi anonimamente, há um ano e meio, nalguns comentários que deixei no blogue do jornalista Frederico Duarte Carvalho - [hiperligação].
Vocês estão, sem saber, a fazer campanha pelos mesmos interesses que o Clube Bilderberg (de que também não gostam) serve.
E as provas disso, podem ser vistas nos seguintes excertos. (Cliquem para ampliar as imagens.)




Leiam a monografia em causa e leiam aquele que é, simplesmente, o mais importante livro até agora escrito sobre a conspiração da Nova Ordem Mundial.
Quem quiser ver uma muito boa introdução ao "irmão mais velho do Clube Bilderberg", como lhe chama o Estulin, pode também ver o vídeo que se segue.



E nada mais tenho a dizer. Quem quiser, que espalhe esta mensagem. Pois não conto com mais monárquicos, no meu círculo de pessoas próximas, que me queira dar ao trabalho de tentar avisar disto, para além daquele ou daqueles que já esclareci nos comentários em causa.
A resposta ao "enigma", penso que será mais engraçado ser um monárquico a descobrir.
E posso acrescentar que o Daniel Estulin é uma pessoa muito sociável, que lê a correspondência electrónica que lhe é enviada e que responde a perguntas colocadas no seu blogue.
Não sendo eu monárquico, a favor de bons ou maus governantes, ou sequer nacionalista e sabendo eu que a organização que nos controla a todos no topo é, também ela, internacionalista, assim como transnacional e sinarquista, a resposta é algo que não me interessa assim tanto como isso.
Mas penso que para vós - monárquicos e nacionalistas - será algo de muito interesse.

sábado, 26 de novembro de 2011

"That's aa... Francisco Pinto Balsemao."

Que foi o patrão do grupo Impresa fazer ao Canadá, em Junho de 2006? Que clube é esse de que ele faz parte? Que assuntos lá se discutem? E qual o propósito de tal clube?
Saibam as respostas a estas perguntas, naquele que é, definitiva e simplesmente, um dos melhores documentários de sempre sobre a NOM. E que é também, talvez, o melhor filme até agora feito por Alex Jones.
Uma obra de visionamento obrigatório, para todos aqueles que querem compreender e conhecer minimamente esta incrível conspiração.
Para quem ainda não o tenha visto, coloco aqui Endgame: Blueprint for Global Enslavement.


(Trecho de promoção e página oficial do filme. Algumas das fontes usadas no documentário, aqui.)

(E para quem quiser estar ainda melhor informado sobre esta história, faço aqui uma importante correcção ao que neste filme é dito pelo seu autor...)
A tese que Alex Jones defende, de que o regime nazi alemão foi um plano abortado do projecto da NOM, é deveras perturbadora. Pois é uma que nos deixa a pensar que, não fosse ter havido um conflito interno entre os cabecilhas deste projecto, aquela assustadora mancha que se vê, por exemplo, nas cenas iniciais do filme Inimigo às Portas, ter-se-ia espalhado por toda a Europa e boa parte do Mundo, e já hoje estaríamos a viver sob esta ditadura...
A tese tem bons argumentos que a sustentam. E, de facto, de entre todos os sistemas políticos até agora existentes, o regime nazi é aquele que mais se assemelha ao projecto da NOM. Seja na mistura que fez de Capitalismo com Comunismo, no extermínio sistematizado de cidadãos sob o seu jugo e nos vários projectos de vanguarda no domínio da experimentação científica em seres humanos. Mas, tanto quanto me pude informar e consigo deduzir, através daquelas que são as fontes mais credíveis que conheço, que têm pesquisado seriamente sobre este assunto - com o Dr. John Coleman a surgir em primeiro lugar, como aquele que melhor explica tudo isto e melhor sabe do que está a falar - não se terá tratado deste caso.
A muito possível correcção, fi-la uma vez num comentário, num fórum de discussão de um dos sítios do Alex Jones. E pode ser lida aqui.
E quem se interrogue sobre que sentido fazem, então, as declarações de apoio a Hitler, por parte de quem chegou a ser o detentor da coroa britânica, lembre-se de que este tipo de pessoas - tal como explica Webster Tarpley nesta conversa - não prima pela sanidade mental.
E mais provas disso, são fáceis de encontrar.
Já o grupo que constituía a Administração Bush - que era, oficialmente, encabeçada por uma das mais importantes famílias envolvidas nesta conspiração - era conhecido, no meio político norte- -americano, como "the crazies" ("os malucos").
E que as pessoas envolvidas em tudo isto são imensamente loucas, é uma conclusão a que qualquer pessoa, que se informe minimamente sobre este projecto, rapidamente chega.

domingo, 20 de novembro de 2011

Entrevista a um fascista

Para rir, ficar imensamente revoltado ou o que quiserem.
Uma curiosa entrevista que partilho, a alguém que tem todo o direito de exprimir as suas ideias políticas, pois - ao contrário do que ele gostaria - (ainda) vivemos numa sociedade maioritaria e relativamente livre.
Quem pense que o homem já morreu, desengane-se. Ele está bem vivo e organizou um debate no mês passado.

domingo, 13 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Syriana


(Página na Wikipedia sobre o filme e uma boa palestra, dada em 2002, sobre o assunto neste retratado.)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Angola é o maior exportador de petróleo para a China

Uma importante informação a reter, no presente e no futuro próximo, especialmente agora que se assiste ao surgimento de um estranho movimento activista num país onde o activismo político tem sido, até agora, inexistente.
Movimento esse que, apesar de diminuto, é prontamente coberto pela imprensa controlada, surge numa altura muito suspeita e que não surpreenderia se fosse mais um dos vários movimentos controlados, que ocasionalmente surgem, para remover líderes não alinhados com o Ocidente.
(Que ninguém me interprete mal... Vejo como muito positivo todo o tipo de movimentos que sejam no sentido de uma maior liberdade e de um claro progresso, para os povos neste tipo de movimentações envolvidos. A questão está em saber se é mesmo no sentido de uma maior liberdade, a longo prazo, e melhores condições de vida que surgem certos movimentos. E exemplos do contrário, ou de um retorno ao mesmo tipo de tiranias, que só mantêm um país numa situação de atraso civilizacional, são vários os que se têm observado em África. Chamo aqui a atenção para este movimento, por considerar ser um de muito interesse, dada a altura em que surge e dada a ligação, do país onde ocorre, ao nosso próprio país.)
Michael C. Ruppert avisou, e com razão, que África iria ser um dos próximos cenários de guerra pelos últimos redutos de petróleo que restam no Mundo. E que a batalha final seria entre os EUA (ou, melhor falando, o Ocidente) e a China.
As maiores reservas africanas, estão já fora do alcance dos chineses. Agora que foi removido mais um ditador não alinhado com o Ocidente - que interferia nos planos de dominação ocidental do seu continente - que foi o seu país bombardeado quase de volta à Idade da Pedra, que pode quem lá habita dizer adeus à qualidade de vida que tinha e podem as elites ocidentais fazer o que quiserem com o petróleo que se encontra neste território.
Mas há mais petróleo que é preciso assegurar. E para o qual se podem até mobilizar - Quem sabe? - se possível e necessário, forças militares, agora livres, com o fim das hostilidades na Líbia.
Nos últimos anos, tem vindo a crescer, de modo substancial, a quantidade deste líquido que é extraído em Angola, a qual possui as terceiras maiores reservas do seu continente. Estando esta actualmente a competir com a Nigéria (que possui as segundas maiores) como maior exportador de petróleo em África e tendo o governo angolano providenciado este valioso recurso, quer aos EUA e restantes países ocidentais, quer à China. E, no ano passado, tornou-se até o maior exportador, em quantidades absolutas, deste líquido para esta última potência industrial asiática.
Mas observemos a evolução nos últimos anos.
Apesar de ter havido, entre 2006 e 2010, um acréscimo de mais de 30% na produção, a exportação de petróleo de Angola para os EUA, sofreu uma significativa queda, durante esse mesmo período de tempo, de 26,4%.
Se compararmos as duas seguintes estatísticas, poderemos ver quem é que, em contraste - não só com os EUA, mas também com os restantes países ocidentais - tem vindo a receber uma maior fatia do bolo.



Interessante evolução, não?
E uma tendência que, certamente, deverá deixar muita gente no Ocidente preocupada com o que se passa neste país africano.
Para além disto, Angola tem-se tornado cada vez mais interdependente, em termos económicos, da China, com os sucessivos acordos de cooperação que têm sido estabelecidos. Em que - tal como tem sido o caso noutros países africanos - a troco do precioso petróleo, a China tem ajudado na construção de habitações e de infra-estruturas locais, assim como em outros projectos, no domínio do sector primário, com resultados muito benéficos para este país africano, apostado em crescer economicamente.
Com as condições de vida claramente a melhorar neste país, porquê, nesta altura, um movimento de contestação?
Lembrem-se de tudo isto, quando observarem os próximos acontecimentos políticos nesta ex-colónia portuguesa.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Partido Comunista da Grécia acusa o governo de responsabilidade pelo ataque à manifestação ocorrida dia 20 frente ao Parlamento

A composição da multidão que atacou os manifestantes, é descrita pelos comunistas como "grupos provocadores, membros de claques organizadas de clubes de futebol, elementos de extrema-direita etc que, de acordo com as necessidades do momento, usam o uniforme apropriado". E suponho que parte desse agrupamento terá sido também constituída por outros que facilmente alinham com - e, consequentemente, são usados por - agentes provocadores e quem foi efectivamente lavado ao cérebro por certo tipo de propaganda emitida pelo poder estabelecido.
O tipo de multidão descrita pelos comunistas gregos, não constitui nada de inédito. Se quiserem ter conhecimento de um outro exemplo histórico recente, num país do sul da Europa, do mesmo tipo de gente que se infiltra em manifestações para fazer ataques de bandeira falsa, leiam isto.
Os resultados do que aconteceu em Atenas, foram os que tristemente foram reportados.
Vítima da fraude bancária, da propositada má gestão governamental, de um plano que visa destruir intencionalmente a economia do seu país e vítima da repressão policial - oficial e encoberta - morreu, a 20 de Outubro de 2011, na Grécia, um trabalhador em greve que lutava pelos seus direitos.
Foi certamente o primeiro de muitos na Europa que irão morrer a lutar. E resta aguardar para ver no que vai dar a Resistência que irá haver à transição para a "Nova Ordem Mundial" que nos querem impor os vários líderes europeus e ocidentais. Resistência essa, que espero que seja, ao máximo, pacífica e que aposte, acima de tudo, na construção de alternativas.
Note-se, que nos confrontos que ocorreram em frente ao parlamento grego nesse dia, os comunistas limitaram-se a exercer o legítimo direito à autodefesa, depois de terem sido atacados por um outro grupo, enquanto exerciam o seu, também legítimo, direito à liberdade de reunião e de expressão.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O meu estilo de publicação

Para quem o desconhece, deixo aqui a hiperligação para uma explicação, por mim dada ontem num fórum de discussão.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Esqueçam Charlie Veitch

Isto é incrível... O ponto a que estas pessoas são capazes de chegar...
Já me tinha acontecido, dentro do mesmo tipo de golpes baixos, na minha juventude ter, por exemplo, um cartaz roubado, aquando de uma manifestação em Barcelona, por alguém com idade para ser meu pai e que não suspeitei que pudesse fazer uma coisa dessas.
Mas, talvez por ter Charlie Veitch uma idade próxima da minha, por se afirmar este defensor dos mesmos ideais que eu, por usar este sempre uma argumentação inteligente nas críticas que faz, por andar este a dizer o que eu já não tenho vontade ou paciência para estar a dizer e por querer eu acreditar que ainda há quem seja possuidor de uma mentalidade libertária na Europa, capaz de lutar de um modo decente pelo Anarquismo e que queira resistir a esta imensamente podre nova ordem das coisas, não suspeitei mesmo nada - apesar de saber já a que tipo de esquemas o poder estabelecido é capaz de recorrer - que este conhecido activista fosse mais um dos que, na realidade, trabalham para quem nos controla a todos...
Mas é lamentável e tristemente que tenho de admitir que fui, mais uma vez, enganado e surpreendido pelo grau de insidiosidade que certas pessoas, que agora sei trabalharem para o poder estabelecido, são capazes de atingir.
Se isto são as acções ordenadas e aprovadas por quem se diz "nobre" - como se autodenominavam, nos séculos passados, os antepassados dos líderes desta conspiração da NOM - então não sei o que é ser-se "de baixo nível" e ser-se capaz de recorrer aos mais baixos e insidiosos golpes que certos lacaios ao seu serviço, possuidores de mentes doentias, são capazes de conceber...
Sei que o termo usado para descrever os parasitas que gerem tudo no topo é "Nobreza Negra". Onde o adjectivo "negra" provém das suas façanhas malvadas. Como no caso do termo "magia negra" etc. E, para mim, neste caso, "negra" tem a ver com "podridão", "sujidade", "trevas". A cor das necroses e da morte. Do que é mau e nocivo.
Até me senti mal e enojado quando me dei conta da verdadeira natureza deste indivíduo...
Veio-me, nessa altura, à memória um outro personagem que conheci em 2002, aquando das manifestações contra o Fórum Económico Mundial em Nova Iorque. Um outro indivíduo (que agora me dou conta de que era mais um exemplo deste habitual tipo de personagens que constantemente se infiltram no meio activista) também com idade para já ter juízo, que pude ver a tentar convencer a malta jovem, em idade de ser facilmente influenciada, presente numa reunião, a enveredar por uma estúpida "forma de luta".
Que incrível é que haja até pessoas, já com alguma idade, que tentam manipular deste modo jovens com idade para serem seus filhos...
Mas vamos ao específico.
Estou a escrever este artigo para corrigir o que anteriormente disse em relação a uma polémica que surgiu à volta do conhecido "activista" Charlie Veitch.
Na altura em que fiz os comentários que fiz, por saber já, de trás para a frente, que a BBC é um órgão de comunicação de massas controlado, nem me dei ao trabalho de ver o documentário que era falado... (Sabendo, e reparando, eu agora que, de qualquer modo, o mesmo só foi muito mais tarde exibido, aquando do 10º aniversário dos ataques...)
Mas estava eu, há um mês, com muito tempo livre, quando decidi espreitar o sítio na Internet da The Love Police e lá estava o tão falado filme da BBC 3 como colocação mais recente na sua página inicial. Sem nada melhor para fazer, pensei: "Porque não? Já agora vou ver como é uma peça de propaganda da BBC a tentar desacreditar quem não engole a história oficial do 11/9."
E que surpresa me aguardava, quando assisti à tão falada "mudança de opinião" de Charlie...
Eu nem vou jogar segundo as regras da BBC e participar no seu jogo, falando apenas da argumentação menos sólida e dos factos mais passíveis de várias interpretações que esta inteligentemente decidiu focar... Porque isso seria estar a fazer o que esta quer, que é não falar de outras coisas muito mais importantes, que esta convenientemente decidiu omitir, e que provam que a história oficial é uma mentira descarada. Relativamente ao do que esta fala no documentário, direi apenas que as (não) explicações nele avançadas são um verdadeiro atestado de estupidez para quem engula o que neste filme é dito. Mas, mais uma vez, comparem - se quiserem perder o vosso tempo com esta peça de propaganda - o que nele (não) é dito com o que é dito - por outros autores, não controlados pelo poder estabelecido - noutros artigos, entrevistas, documentários, livros e sítios na Internet, que aqui já recomendei, e tirem as vossas próprias conclusões...
Mas que belo actor se revelou este personagem Veitch...
Sem dúvida que me deixei levar pela aparente boa vontade de Charlie. Se bem que, posteriormente a ter publicado aqui o meu primeiro artigo sobre ele, comecei, apesar de tudo, a acumular algumas suspeitas relativamente a esta pessoa, devido a certas coisas que ele dizia. Encarando-as eu, nessa altura, como aspectos negativos, sim, mas que podiam ser atitudes genuínas da parte de quem, apesar de tudo, era bem-intencionado.
Em condições normais, ignoraria simplesmente, daqui em diante, tal pessoa. Tal como fiz relativamente a um outro conhecido "anarquista", do outro lado do Atlântico, responsável por um conhecido sítio na Internet - [1] [2] [3] [4].
Mas visto ter aqui chamado a atenção para este personagem Veitch, tenho agora a obrigação de corrigir aqui o que disse anteriormente.
Sem dúvida que achei muito estranha a sua "mudança de opinião" relativamente ao 11/9... (A fazer lembrar outras "mudanças de opinião" de que tive conhecimento.) Mas estar muito mal informado sobre aquela que foi simplesmente a mais importante e marcante série de atentados terroristas da História Ocidental recente, não é factor eliminatório para que uma pessoa possa ser considerada anarquista... Embora eu sempre tenha achado muito estranho este conhecido activista político agora simplesmente rejeitar tudo o que são inúmeras denúncias de mentiras e inconsistências na história oficial dos atentados, imensamente óbvias e facilmente constatáveis por quem se queira informar minimamente sobre os mesmos. (Uma atitude que não encaixa muito bem com o seu comprovado elevado grau de cultura e de inteligência...)
Mas foi só quando finalmente vi, por mim próprio, esta autêntica mudança brusca de 180º na sua posição, que me dei conta de que pessoa é esta da qual eu começava a gostar.
Vejam, se quiserem, aqui um dos momentos-chave... (E reparem nos olhos!)
Realmente, outros factos houve que, posteriormente a ter conhecido este "anarquista", me despertaram também a atenção para esta pessoa e me fizeram ficar um pouco de perna atrás com a mesma, à medida que o fui conhecendo melhor. E após ter visto o documentário da BBC, fui então ver ainda mais vídeos dele e pude identificar ainda mais aspectos, no mínimo, suspeitos sobre este "activista". E foi este o conjunto do somatório final do que sobressai de estranho neste indivíduo:
Para além de tudo isto, sempre houve algo que achei imensamente invulgar e surpreendente. E que pensei que pudesse ser um acto de enorme inconsciência da sua parte, não próprio de alguém inteligente e com a maturidade que este deveria ter. Sempre achei muito preocupante que alguém, numa economia em Colapso, decidisse simplesmente enveredar pelo activismo quase a tempo inteiro(?!), tornando-se sobejamente conhecido pelas suas fortes críticas ao Estado e ao Capital, sem pensar no amanhã, quando possivelmente não possa mais sustentar este estilo de vida e tenha de se empregar nesse mesmo Estado ou trabalhar para esse mesmo Capital...
Afinal de contas, porque razão têm recorrido revolucionários e resistentes, ao longo da História, ao uso de pseudónimos e a tácticas de guerrilha? Cabe na cabeça de alguém de bom-senso, em situações de mal modo desfavoráveis, estar a expor-se deste modo?
Tudo isto não invalida as críticas inteligentes que este fez e continua a fazer...
Sendo, no entanto, preciso lembrar que é essa a maneira típica de operar dos agentes do poder estabelecido que se infiltram em movimentos revolucionários e grupos activistas. Fazer um pouco o seu papel para se fazerem passar por alguém que está genuinamente contra as coisas como elas são, para, ao mesmo tempo, ir, a pouco e pouco, vigiando, controlando e sabotando tais grupos e movimentos.
O que vale é que esta é uma táctica da qual as pessoas pertencentes a este tipo de colectivos têm já conhecimento e à qual, por isso, estão sempre atentas.
Bem que houve imensa gente a alertar para isto. Eu é que, por não ter visto a "conversão" em si de tal personagem, me recusei, na altura, a acreditar no que agora vejo ser a verdadeira natureza deste suposto activista "anarquista".
Activista esse que, com tudo isto, se revela ser na realidade uma mistura entre agente provocador e tentativa de líder espiritual não declarado, que tenta influenciar jovens insatisfeitos com o actual estado das coisas. Um verdadeiro colega de outros personagens que recentemente foram desmascarados no mesmo Reino Unido e um muito bom actor, capaz de enganar as pessoas, com o que se revelam então serem falsas manifestações de preocupações sociais e falsos momentos de comoção, ainda que seja difícil de acreditar em tal coisa para quem realmente as tem e realmente passa por eles.
Mais um agente do sistema, é o que este personagem Charlie Veitch é. Tal como outro "anarquista" que foi, há uns anos, denunciado neste mesmo país e que fazia parte de um grupo que fazia, ou ainda faz, a apologia da violência.
O que Veitch basicamente tenta fazer é contaminar o Anarquismo com algo que, infelizmente, o tem vindo a infectar, e muito, nas últimas décadas e que tenho já comentado, por vezes, em privado. Que são as drogas e o niilismo. As duas mais eficazes, e aparentemente predilectas, maneiras, por parte do poder vigente, de sabotar e combater os movimentos anarquistas.
Quando se tratam de partidos políticos, sejam eles controlados desde a sua formação ou não, a maneira simples de controlá-los consiste apenas em ir colocando pessoas em lugares-chave, no topo da hierarquia, para, deste modo, facilmente controlar toda a gente com mentalidade de rebanho, que quase sempre obedece e se conforma com as ordens emanadas pelos seus líderes.
No caso de movimentos anarquistas, pelos vistos, o que acontece é que surgem sempre estes personagens que, recorrendo a elaborados disfarces, se esforçam ao máximo para se tentar fazer passar por pessoas que realmente querem uma alternativa libertária ao actual estado das coisas, tentando infiltrar-se e persuadir e incentivar os colectivos a adoptar "formas de luta" estúpidas, ineficazes, contraproducentes e que só os fazem perder tempo e não os levam a lado nenhum.
O que vale é que os anarquistas - ou os que o são a sério, pelo menos - são sempre pessoas que pensam por si próprias e, consequentemente, geralmente difíceis de enganar e controlar.
(Ainda que, não as influenciando, enganá-las seja sempre possível, recorrendo aos mais baixos golpes que alguém pode conceber...)
Posso ter demorado algum tempo, mas finalmente o topei.
"Charles Torres Veitch" (se é que esse é o teu verdadeiro nome): Há mais uma pessoa, e também um anarquista a sério, que não enganas!



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

8 horas de trabalho

Se é produzir mais que querem, então contratem mais pessoas, que há muita gente a querer trabalhar.
Não nos tirem é o que há já muitos anos foi conquistado com muito esforço e pelo qual tiveram de morrer pessoas.
Teriam de baixar os salários? Então que o façam e repartilhem os sacrifícios por todos.
Torna-se incomportável o baixo valor destes? Então que se repense todo este modelo politico-económico e social, que funciona segundo a lógica de mercado global, que tem sempre como consequência a diminuição dos salários e o empobrecimento de toda a população e que se considerem então outras alternativas.
Mas será que é mesmo produzir mais que querem? Ou usar toda esta crise como desculpa para explorar ainda mais as pessoas?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Para uma pessoa especial que faz hoje anos

Que se encontra longe e que desde sempre me influenciou com o seu bom gosto musical.

domingo, 11 de setembro de 2011

O 11/9 é uma enorme mentira

Foi uma série de atentados orquestrados pelo próprio governo estadunidense para, tal como há anos dizia e mantenho, "criar um pretexto para uma série de guerras que visam o controlo norte-americano, e dos seus aliados, dos últimos redutos de petróleo que ainda restam no mundo". Para isso e para - tal como posteriormente acrescentei - criar um pretexto para transformar todo o mundo ocidental num grande estado policial devido às ameaças "terroristas".
A consciência de tudo isto, entre a população do mundo inteiro com acesso à Internet, cresce a cada dia que passa. E actualmente, até mesmo entre as pessoas mais alienadas e mais mal informadas que conheço, já começo a ouvir quem me diga que, pelo menos, conhece outras pessoas que acreditam que foi o próprio governo estadunidense o autor dos ataques.
As provas disto estão ao alcance de todos os que se queiram informar sobre o assunto e penso que, com esta série de colocações, já aqui deixei dicas suficientes.
Se eu consegui percebê-lo, já lá vão mais de 8 anos, usando uma mera ligação telefónica à Internet e um computador com um simples - na altura, já ultrapassado - processador Pentium 200 MHz, numa altura em que ainda não havia sítios do tipo do YouTube, com a evolução que entretanto houve, em termos de facilidade de disponibilização e acesso à informação nesta rede e não só, e com toda a mais informação que entretanto foi descoberta e exposta neste meio, só não sabe disto, hoje em dia, quem não quer.
Aproveitem este excelente meio de comunicação que têm ao vosso dispor enquanto podem.

sábado, 10 de setembro de 2011

Quem de tudo isto já sabe

Muita gente. Mesmo muita gente.
E, para além de quase tudo o que são activistas políticos (propriamente ditos) por este mundo fora, são também já cada vez mais as pessoas conhecidas que o dizem publicamente - [1] [2] [3] [4].
Existem também já altos funcionários governamentais dos EUA e Reino Unido (não implicados nesta história) que se atrevem a dizê-lo publicamente - [1] [2] [3] [4].
E de entre outras pessoas com relevância política, e muito mais conhecidas, posso mencionar:
Para além de quem tem estudado e exposto isto a título individual, é de assinalar também a existência de vários grupos nos EUA.
E é também importante referir que existem membros de famílias das vítimas dos atentados que estão a fazer campanha pela verdade sobre os ataques.
O vídeo que se segue não é um mero vídeo colocado no YouTube. É um anúncio que se vai tentar que seja passado amanhã, num canal de televisão da área metropolitana da cidade de Nova Iorque, agora que se assinala o 10º aniversário dos ataques.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

11/9: Os atentados nucleares

A mais incrível componente de uma das mais incríveis histórias de sempre...
Todos os que já se informaram minimamente sobre a verdadeira história destes atentados, saberão que é impossível que as torres tenham caído pelas causas e da maneira que são descritas na versão oficial dos acontecimentos. E todos esses concordarão, e com razão, que a única maneira de as torres se terem desmoronado da maneira que pôde ser vista, é que se tenha recorrido a um qualquer tipo de demolição controlada.
Verdade, sim. Mas o que a maior parte das pessoas pertencentes a esse grupo ainda não sabe é a que tipo de demolição se recorreu...
Sem me querer alongar mais sobre isto, e mantendo o elemento de surpresa para quem ainda não souber desta história, convido-vos a ver uma das mais incríveis exposições de argumentos que alguma vez vi.
E acrescento que, apesar de acreditar, sem qualquer restrição, no que nesta apresentação é dito sobre a demolição das torres em si, a explicação que nesta mesma conversa é avançada, não constitui, para mim, explicação suficiente. Pois não explica os vários relatos de explosões secundárias que ocorreram, as vigas de aço cirurgicamente cortadas, nem, por exemplo, porque é que no documentário dos irmãos Naudet sobre os atentados, quando os bombeiros entram no átrio do primeiro edifício a ser atingido, este apresenta sinais de explosão.
É minha crença que a demolição das torres foi feita da maneira que é descrita pelo Sr. Khalezov, sim, mas que também houve, por qualquer razão - suponho que, para facilitar e completar a demolição dos edifícios - uma ajuda de outras bombas que foram previamente colocadas nos edifícios, as quais estarão na origem das outras explosões reportadas.
E sobre o tema de explosões nucleares, caso tenham curiosidade em saber mais sobre o assunto, podem também procurar pelos artigos de Daniel Estulin sobre o assunto, espreitar o fórum do autor da apresentação em causa e também ler as colocações que lá deixei.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Explosões secundárias

O documentário Loose Change tem uma boa compilação de relatos destas ocorrências. Mas, estes são dois vídeos que não aparecem nesse filme, que em 2003 podiam ser vistos no sítio da BBC e que são também muito reveladores do que se passou no World Trade Center.
Stephen Evans é um correspondente da BBC que se encontrava no local aquando dos ataques.
No seu relato em directo para a BBC World, após o início destes, pode ser ouvido a relatar várias explosões, que ocorreram segundos depois, após a explosão correspondente ao impacto do primeiro avião.
Mais tarde, numa entrevista na baixa de Manhattan, pode ser ouvido a relatar também uma outra explosão, que não consegue explicar, ocorrida uma hora depois, no primeiro edifício.
Alguém aqui, já alguma vez teve conhecimento de uma explicação oficial para estas explosões?
E, outra coisa, a propósito disto... Já ouviram bem a nova introdução do telejornal da RTP 2?
Será aquilo uma dica para quem está atento ou uma maneira de gozar com as pessoas?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O 11/9 como indicação da existência da conspiração da NOM

Quem me conhece, tem-me repetidamente perguntado, quando falo sobre as coisas mais incríveis que sei, cujas fontes são o Daniel Estulin e o Dr. John Coleman, porque razão acredito no que estas pessoas escrevem.
E eu costumo responder que por três razões.
Primeiro que tudo, porque o que me é dito por estes autores, pouco mais são do que confirmações de suspeitas que eu próprio já tinha por estar bem informado sobre questões políticas. Factos que eram já sugeridos quando, no decorrer das minhas pesquisas, cruzava informações que são do conhecimento público. (Do tipo, se governo A está a agir de certo modo e, ao mesmo tempo, governo B está a agir do mesmo modo, surge naturalmente a suspeita de que estes estejam a agir de modo concertado, certo?)
Segundo, porque uma boa parte do que estes investigadores expõem, são coisas que eu próprio já presumia que quem nos controla - e não quer, de modo algum, perder esse controlo - estivesse a fazer, pois são coisas que eu próprio faria se no lugar destas elites estivesse. (Estupidificação das massas, para fácil controlo das mesmas etc.)
Terceiro, porque tudo o que estes autores dizem encaixa perfeitamente, quer com o que é do conhecimento público, quer com o que tinha sido já descoberto por outros investigadores.
Para além disso, em nada do que estes escrevem encontro inconsistências ou contradições. O que facilmente ocorre quando alguém mente. E sendo o trabalho destes autores um muito extenso, se fosse de mentirosos que se tratassem, a cada nova obra editada aumentava a probabilidade de, mais cedo ou mais tarde, estes serem apanhados a mentir e consequentemente serem imediatamente desmascarados. O que, não só nunca ocorreu, como até, em pelo menos um caso em que havia algo em que eu tinha dificuldade em acreditar, o que estes investigadores diziam se revelou mais tarde ser ainda mais consistente, do que eu pensava, com outras coisas que sei.
E é aqui que entra o 11 de Setembro. Assim como é o seguinte o que quero dizer, quando afirmo que estes atentados são uma peça fundamental para compreender a conspiração da Nova Ordem Mundial.
Ao alertar toda a gente que me lia, sobre o que tinha descoberto sobre os atentados, dizia, há uns anos, após a minha pesquisa:
E chegando ao final do que quero dizer, como disse, ainda não consigo ver a "big picture" completa sobre os atentados... Toda esta procura por esclarecimento levou-me a mais perguntas que respostas.
Já sei quem foram os seus autores, porque razão estes ocorreram, mas falta-me, chamemos-lhe a parte de cima do "puzzle"... "Quem está por trás de tudo isto?"
Serão apenas alguns membros dentro do governo norte-americano, ou algo mais que isso?
Alguns factos entretanto descobertos sugerem que os EUA não estão sozinhos em tudo isto, e que também o governo britânico está a fazer coisas como proteger os supostos terroristas que deveria estar a perseguir.
http://www.prisonplanet.com/archive_mi5terror.html
Mas quem tem algum conhecimento de história, e já ouviu falar em coisas como a rede Echelon, sabe que existe uma espécie de aliança não declarada entre os vários governos dos países de população anglo-saxónica no que toca a política internacional...
E veja-se o atentado de Bali, que até alguns membros do parlamento indonésio acusam de ter a CIA por trás: "Atentado em Bali! Australianos mortos! Austrália declara que se irá juntar à 'Guerra contra o Terrorismo'!" Que conveniente!...
E na Europa? O que se passa na Europa?
Se qualquer pessoa com acesso à Internet que se queira informar sobre isto, sabe quem está por trás dos atentados, tudo o que são serviços secretos europeus sabem disto e muito mais!
(Existem vários indícios disso: Já reparam que a al-Qaeda não aparece sequer na lista de organizações terroristas emitida pela UE? A mesma exacta organização terrorista que, supostamente, está na origem da elaboração dessa mesma lista?)
Ou seja, se nós sabemos isto, o SIS e, consequentemente, o governo português sabem disto(!). Porque razão está o governo português a alinhar com os EUA? Será mera conveniência política?... Do tipo "se não alinharem são castigados, e se alinharem recompensados"? (Como parece estar a ser o caso, quando se sabe que já existem até companhias portuguesas que estão prestes a ir "ajudar" na reconstrução do Iraque...)
E, já agora, o que é o primeiro-ministro Durão Barroso, conjuntamente com o líder da oposição Eduardo Ferro Rodrigues e o presidente de um dos maiores/o maior? império de mass média em Portugal, Francisco Pinto Balsemão, foram há semanas fazer,
http://www.bilderberg.org/2003.htm
a mais uma reunião do, agora, desde que começou a ser exposto há alguns anos, já não muito secreto, grupo Bilderberg, fundado por um príncipe holandês que era membro das SS e por um agente do MI6 britânico, em cuja anterior reunião, no ano passado, que contava, ao que parece, pela primeira vez, com elementos árabes, foi dito que a invasão do Iraque iria ser feita em Fevereiro ou Março de 2003? (Fonte: jornalista Jim Tucker da "American Free Press" - Ouvir entrevistas nos programas de rádio de Alex Jones em prisonplanet.com.)
Pois... o mesmo Francisco Pinto Balsemão que é dono, por exemplo, do canal "SIC Notícias" que só cita o britânico "The Guardian" quando lhe apetece, omitindo convenientemente as restantes notícias que desmascaram uma boa parte de tudo isto...
Que história é esta da França e da Alemanha estarem contra os EUA, para no fim da guerra se tornarem todas amigas destes (e vice-versa) e, ao que parece, estarem até já a alinhar com este governo para a próxima invasão que irá ter como vítima o Irão?
Será tudo isto "teatro" (tal como o praticado por Colin Powell, que de início se afirmava contra a guerra do Iraque, para depois no fim, antes desta, "mudar" de opinião e passar a ser a favor da mesma) para disfarçar o consenso e não tornar as coisas tão óbvias ou para inibir a contestação popular a tudo isto e dar a ideia de que já há quem esteja a fazê-lo (a contestar tudo isto)?
E que história é esta da UE, que sabe perfeitamente quem fez os atentados, alinhar pronta e rapidamente com os EUA nesta nova "Guerra contra o Terrorismo" e estar até já a estabelecer acordos de cooperação policial com este governo?
Estão todos feitos uns com os outros, é isso???
E quem fala em Europa, fala no Canadá, que prontamente passou legislação "anti-terrorista"...
O QUE É QUE SE PASSA AQUI??!!
Qual é o objectivo (final) de tudo isto?
As respostas às minhas interrogações - pude mais tarde confirmar, ao ler o livro do Daniel Estulin sobre o Clube Bilderberg - eram mesmo (tal como eu depois chamava a atenção para, no mesmo texto) "as que são avançadas por quem, tal como Alex Jones, há anos que investiga, e avisa as pessoas para, as manobras de bastidores dos poderosos".
Era mesmo a tal "Nova Ordem Mundial" de que estes falavam.
E, tal como eu dizia, era realmente verdade que "para além do grupo Bilderberg, parece que, segundo os entendidos, existem outras duas organizações-chave, protagonistas em tudo isto. E são estas: o norte-americano 'Council on Foreign Relations' (...) e a mais conhecida Comissão Trilateral, que conta no seu quadro de membros com um tal de 'Braga de Macedo'".
Conclusão... A conspiração da Nova Ordem Mundial pouco mais foi do que a confirmação de suspeitas que eu próprio já tinha.
Daí, poderão compreender que não será, para mim, difícil acreditar em pessoas como o Daniel Estulin e o Dr. John Coleman.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O 11/9 como indicação da existência de uma sociedade secreta

Nesta colocação, penso que o mais prático será deixar aqui apenas a <hiperligação> para o que escrevi há anos, quando estava a pesquisar sobre os atentados, e deixar antes que leiam o que na altura disse, nos vários comentários que fiz a propósito de uma notícia.
Penso que, com o que lá é dito, perceberão o sentido que faz o título desta colocação.

domingo, 4 de setembro de 2011

Porque nunca poderia ter sido a al-Qaeda

Se, por esta altura, já sabem o que é o Pico do Petróleo (e Gás Natural) e têm uma ideia do quão importante é para as elites ocidentais que nos governam nos bastidores terem acesso a, e controlar, através dos seus governos-fantoches, os últimos redutos destas valiosíssimas reservas energéticas que ainda restam no mundo, facilmente concordarão que estas beneficiaram imenso com os ataques de 11 de Setembro. Pois, a não terem estes ocorrido, nunca teriam tido os nossos governos um pretexto para invadir o Afeganistão, o Iraque e todos os outros sítios onde a imprensa nos diga haver terroristas.
Ora, tendo em mente o quão valiosos são estes recursos naturais e o quão imperativo era deitar a mão a estes, soa lógico que houvesse um forte desejo, por parte dessas mesmas elites, que algo do tipo dos ataques de 11 de Setembro ocorresse, certo? E que, a saber o governo dos EUA - por estas elites controlado - que tal coisa estaria a ser preparada, pudesse este governo propositadamente deixar que estes ocorressem...
Fazendo o mesmo tipo de raciocínio, nos primeiros meses que se seguiram aos atentados, ao terem conhecimento do que parecia ter sido uma enorme falha, por parte do governo estadunidense, em impedir os atentados, foram vários os investigadores que apontavam a hipótese de esta ter sido uma negligência propositada, com vista a que daí o governo pudesse colher este tipo de benefício. Dividindo-se, de início, a comunidade de pessoas que investigavam os atentados entre dois grupos. Os que achavam que o governo dos EUA tinha simplesmente deixado os atentados ocorrer e os que começavam a desconfiar que tinha sido o próprio governo quem os tinha executado.
À medida que mais factos foram sendo descobertos, o primeiro grupo entretanto extinguiu-se. E, agora, já só há praticamente, entre quem reconheça ter havido negligência propositada por parte do governo em impedir os ataques de ocorrerem, quem acredite também que não foram 19 terroristas (9 dos quais, note-se, conseguiram miraculosamente sobreviver aos supostos ataques suicidas) que nem uma mera avioneta de treino conseguiam manobrar, quem conseguiu atingir os alvos dos atentados naquele dia.
Mas, para quem ainda possa hesitar entre a primeira e a segunda hipótese, passo a apresentar uma conclusão a que cheguei, após a minha pesquisa, que só vi ser enunciada, de modo um pouco diferente, alguns anos depois, pelo ex-espião do MI5, David Shayler.
Tendo em mente o quão importante era que estes ataques fossem bem sucedidos, parece-vos lógico que quem queria que estes ocorressem fosse arriscar tudo na competência ou não de um bando de terroristas amadores, com pouca ou nenhuma experiência em aviação, ficando o sucesso de toda a operação dependente da provada fraca, ou quase nula, perícia destes?
Se estes não conseguissem atingir os seus alvos, são vocês da opinião de que se poderiam ir eternamente repetindo várias tentativas de atentados semelhantes, até que algum grupo de fantoches com parcos conhecimentos de aviação (loucos ao ponto de se quererem matar, e de matar tanta gente inocente numa operação destas) o conseguisse fazer?
Pensando um pouco sobre isto, começa a parecer mais lógica a acusação feita por alguns aviadores profissionais, não?
É óbvio que um ataque deste tipo só poderia ter sido executado por pessoas que conseguissem manobrar, de modo profissional, tais aviões.
Oiçam este e outros argumentos, e também mais sobre o quão importantes foram estes atentados, na boa análise - [Parte 1] [Parte 2] - que David Shayler fez sobre o acontecimento.
E para quem se interrogue sobre se estariam então tais aviadores profissionais dispostos a sacrificar as suas vidas neste tipo de atentados suicidas, chamo à atenção que a tecnologia para pilotar um avião por controlo remoto é algo que existe e foi implementado, já lá vão décadas. (Como é que operam os aviões não tripulados, presentemente envolvidos em bombardeamentos na Ásia Central e no Médio Oriente?)

sábado, 3 de setembro de 2011

Onde está a al-Qaeda na lista?

Um facto para o qual chamei a atenção quando expus as minhas conclusões sobre o 11 de Setembro e que ainda se mantém actual.
A única vez que soube de outras pessoas que tenham feito semelhante pergunta, foi, anos depois, quando vi o documentário Zero: Uma Investigação Sobre o 11/9, no início do qual é mencionada a ausência de uma ligação, feita pelas autoridades, entre Osama bin Laden e os atentados.
Após os ataques de 11 de Setembro, com a paranóia que se instalou, relativa ao terrorismo, decidiu a UE criar uma <lista> conjunta de pessoas e organizações que são consideradas terroristas pelos seus estados-membros e que operam fora do espaço comum da união. Lista essa que tem sido repetidamente actualizada para incluir ou excluir este ou aquele grupo ou indivíduo, mas na qual há um importante aspecto a ter em conta.
Esta lista foi criada em resposta aos mais graves atentados terroristas que já atingiram o mundo ocidental. Atentados esses, pelos quais todas as autoridades nesse mesmo mundo ocidental nos dizem ter sido a al-Qaeda a organização responsável.
Mas se assim é, porque razão não aparece a al-Qaeda nessa mesma lista? A mesma exacta organização terrorista que, supostamente, está na origem da elaboração dessa mesma lista?
(Será porque, como toda a gente bem informada sabe - e, ainda mais, os serviços secretos dos vários países - esta "organização", para além de ser um mero braço armado da CIA, pouco ou nada teve a ver com os atentados, tendo sido usada como mera fachada na execução dos mesmos e tendo sido os seus verdadeiros autores elementos dentro do próprio governo estadunidense?)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O homem que previu o 11/9

Para quem já tiver visto o documentário The Masters of Terror, que aqui já recomendei, o trecho que se segue não será nenhuma novidade. Sendo, no entanto, o que aqui coloco um mais extenso do que o que aparece nesse filme.
De qualquer modo, achei que não era demais recordar aqui este momento verdadeiramente surreal.
[Editado a 12/10/2014: Ao que parece, houve também outra personalidade conhecida que previu o mesmo tipo de ataque, no mesmo ano. Embora não de modo tão explícito quanto este investigador, que foi ao ponto de especificar quem poderia ser usado como bode expiatório...]
Ele bem pode, por vezes, falhar o alvo... Referindo, de memória, factos incorrectamente, exagerando nalgumas coisas que diz, não sendo cuidadoso com as fontes que utiliza e dizendo até coisas que não são verdade.
Mas, neste caso... Acertou em cheio no centro do alvo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A primeira vez que ouvi o termo "inside job"

Foi no dia 18 de Maio de 2003, quando ouvi o início de uma interessante entrevista que tinha acabado de ser arquivada no sítio PrisonPlanet.com, feita 3 dias antes, por Alex Jones ao jornalista Barrie Zwicker sobre o 11 de Setembro.
Na altura, não fui capaz de a ouvir toda por me estar a sentir mal com o que ouvia. Por um lado, por estar já na fase final da minha pesquisa sobre os atentados e estar já seriamente convicto de que tinha sido o próprio governo norte-americano o autor destes. Mas, acima de tudo, por no início, e por volta dos 22m da mesma, o Alex Jones se referir erradamente a uma conferência, que este dizia ter ocorrido em Portugal, de profissionais da área da aviação, onde os conferencistas tinham estudado e analisado durante longas horas os atentados e tinham concluído o encontro, acusando o governo norte-americano de ter sido quem tinha orquestrado os ataques.
Na ingenuidade dos meus 20 e alguns anos de idade, e ainda desconhecedor da, algo frequente, tendência deste anfitrião de programas de rádio em - ao citar e referir a maior parte das coisas de memória - cometer incorrecções, ignorei, na altura - também por não me estar a sentir bem com o que ouvia - o usual processo de confirmar a informação, procurando pela fonte da mesma, e pensei ser real o que este relatava. E tendo sido esta uma conferência em Portugal da qual, apesar de estar atento aos vários órgãos de comunicação, eu nunca tinha ouvido falar, apanhei um grande susto, ao pensar que o controlo sobre os média era tanto, que até uma conferência destas podia ser omitida pela imprensa.
O susto desfez-se alguns dias depois, quando finalmente tentei procurar a fonte e constatei que não era esse o caso. Afinal, Alex Jones deveria sim ter-se referido a uma conferência que tinha sido reportada em Portugal, num quase desconhecido jornal semanário, e não a uma conferência que tinha ocorrido no nosso país.
A notícia em causa é a seguinte. E o jornal em que foi publicada é um simples jornal de fim-de- -semana, que é publicado em língua inglesa para a comunidade britânica em Portugal e que foi também o único órgão de imprensa, de que eu tenha conhecimento, a cobrir uma certa reunião secreta que ocorreu no nosso país.
Uma notícia que serve, apesar de tudo, como um bom exemplo de como o verdadeiro jornalismo é algo que normalmente apenas é possível em pequenas publicações, que escapam ao imenso controlo corporativo e estatal da informação, e como um muito revelador exemplo de como a nossa imprensa nacional ou está em muito controlada, ou é, em boa parte, constituída por gente (perdoem-me a franqueza) estúpida, cobarde e incompetente, que decide sempre, ou não tocar em, ou em menosprezar, o que é realmente importante e que merece ser alvo de imensa atenção.
Mas assim são as coisas. E lá teve de ser um jovem activista político, armado em "jornalista cidadão", mais uma vez, a fazer o trabalho que os profissionais desta área não querem, ou se recusam a, fazer e a chamar a atenção das pessoas para estes importantes acontecimento e notícia, sobre os mais importantes atentados da história recente.
Sobre o jornalista canadiano que é entrevistado por Alex Jones, o vídeo da autoria do primeiro de que este fala, corresponde a uma pequena boa série de perguntas e comentários sobre os atentados, que foram exibidos no canal de televisão onde trabalhava, onde ele expõe algumas das inconsistências da história oficial. E, mais tarde, este veio também a fazer um documentário e a escrever um livro sobre o assunto.
O documentário que ele refere no início da entrevista, no qual aparece Alex Jones a falar é este.

domingo, 28 de agosto de 2011

E assim vão as coisas em Espanha

No início da década passada, já em plena Democracia, o governo PP, presidido por um neto de Aznar Zubigaray - último este, que escrevia discursos para o ditador fascista Francisco Franco - financiou repetidamente a fundação que tem o nome do ditador, presidida pela sua filha, María del Carmen Franco y Polo.
Filha essa que, aquando da morte do seu pai, recebeu, da parte do rei Juan Carlos I - nomeado pelo próprio ditador fascista como seu sucessor - um título criado em honra da sua família - o ducado de Franco - como forma de reconhecimento pelo grande contributo desta família para o Estado Espanhol, passando assim esta a figurar entre os Grandes de Espanha.
Por outras palavras... O actual chefe de Estado do mui nobre Estado Espanhol é um ditador hereditário, escolhido como digno sucessor do ditador fascista pelo último. E um dos principais partidos políticos, que repetidamente ocupa o poder, é um partido com claras simpatias pelo ditador fascista que governou este país de modo brutal e criminoso durante décadas.
Terá o Fascismo realmente acabado em Espanha? Ou continuam os seus adeptos a seguir os seus ideais, sob o disfarce da Democracia?

Com isto termino esta pequena série de colocações sobre a Guerra Civil Espanhola.

A começar no dia 1 de Setembro e a terminar no dia 11, irei então publicar, ao ritmo de um por dia, alguns extras sobre a mais conhecida série de atentados de bandeira falsa, da qual se assinala agora o 10º aniversário.

sábado, 20 de agosto de 2011

Mauthausen

A saga dos anarquistas e restantes combatentes antifascistas espanhóis não acabou com a sua derrota na Guerra Civil de Espanha.
Para além dos que escolheram ficar em território espanhol e que, durante décadas, foram praticando acções de guerrilha, refugiando-se nas várias zonas de vegetação densa deste território, foram muitos os que, tendo fugido para o sul de França, com o rebentar da Segunda Guerra Mundial, voltaram a pegar em armas, não só para combater os nazis e seus colaboracionistas franceses, como também para continuar a sua luta contra os fascistas espanhóis. Formando assim parte dos vários grupos de guerrilha da Resistência Francesa que operavam predominantemente no meio rural e constituindo também grupos de espanhóis apenas que agiam de modo independente.
De entre os antifascistas espanhóis que lutaram em França e que acabaram por ser capturados pelas autoridades francesas e alemãs e de entre a maioria destes que foi simplesmente transferida dos campos de concentração franceses onde se encontravam desde a sua fuga de Espanha, estima-se que mais de 90 por cento acabaram no complexo de campos de concentração de Mauthausen- -Gusen. Um dos mais conhecidos agrupamentos de campos de extermínio nazis, pelo qual passou, entre outras pessoas famosas, o conhecido caçador de nazis Simon Wiesenthal.
Chamados "Rotspanier" ("espanhóis vermelhos") pelos alemães e tendo nas suas roupas um símbolo azul em forma de triângulo, usado pelos prisioneiros de origem estrangeira, com um "S" para indicar a sua origem espanhola, estes chegaram a constituir de início a maioria dos prisioneiros do campo de Mauthausen que deu origem ao complexo, estimando-se que tenham passado por este conjunto de campos mais de 7 mil prisioneiros espanhóis, dos quais cerca de 5 mil lá morreram.
Junto a estes antifascistas de origem espanhola foram também parar alguns de outras nacionalidades, que ao lado destes tinham lutado em Espanha nas Brigadas Internacionais.
As condições deste campo eram simplesmente brutais... E quem quiser ter uma ideia de como as coisas eram, pode ver um muito bom, e algo perturbador, documentário intitulado KZ - O Campo de Concentração de Mauthausen, que foi há uns anos exibido na RTP 2 e que facilmente se encontra na Internet.
Mas outra coisa distingue este conjunto de campos de concentração nazis dos restantes, para além de ter sido aquele onde foi parar a esmagadora maioria dos combatentes antifascistas espanhóis. É que o principal campo do agrupamento - o campo de Mauthausen em si - foi o único campo no qual - aproveitando a desorientação das forças alemãs e o estado de semi-abandono em que este foi deixado, devidos ao avanço das forças aliadas - os seus prisioneiros tomaram o controlo do mesmo e conseguiram até repelir um ataque por parte das forças alemãs, encontrando-se este já sob o domínio dos seus prisioneiros aquando da chegada das forças libertadoras.
Um óbvio resultado da experiência organizativa dos combatentes antifascistas espanhóis e de outras nacionalidades e um muito inspirador exemplo de até onde pode ir o espírito de resistência humana, até mesmo nas mais horríveis condições de extermínio sistematizado.
A libertação deste campo foi registada numa fotografia, onde foi reconstituída a chegada das tropas americanas, no dia seguinte à real libertação.
A sempre resistente presença espanhola ficou assinalada na faixa que se pode ver pendurada sobre a entrada do campo.

sábado, 6 de agosto de 2011

A Guerra Civil Espanhola

Chamada de atenção para a existência de uma série documental de 6 episódios, produzida pela BBC e Granada TV, há já quase 30 anos, sobre este conflito, onde se podem ver filmagens do que aconteceu, assim como entrevistas a alguns dos participantes e pessoas que viveram este acontecimento, que na altura ainda eram vivas.
A série existe dobrada em castelhano e em inglês. E pode ser facilmente encontrada na Internet procurando por "Guerra Civil Espanhola, A (1983)" ou pelos termos "Spanish Civil War BBC documentary".
Talvez uma boa introdução para aqueles que ainda pouco ou nada sabem sobre que guerra foi esta, agora que se assinalam os 75 anos do seu início.