No início da década passada, já em plena Democracia, o governo PP, presidido por um neto de Aznar Zubigaray - último este, que escrevia discursos para o ditador fascista Francisco Franco - financiou repetidamente a fundação que tem o nome do ditador, presidida pela sua filha, María del Carmen Franco y Polo.
Filha essa que, aquando da morte do seu pai, recebeu, da parte do rei Juan Carlos I - nomeado pelo próprio ditador fascista como seu sucessor - um título criado em honra da sua família - o ducado de Franco - como forma de reconhecimento pelo grande contributo desta família para o Estado Espanhol, passando assim esta a figurar entre os Grandes de Espanha.
Por outras palavras... O actual chefe de Estado do mui nobre Estado Espanhol é um ditador hereditário, escolhido como digno sucessor do ditador fascista pelo último. E um dos principais partidos políticos, que repetidamente ocupa o poder, é um partido com claras simpatias pelo ditador fascista que governou este país de modo brutal e criminoso durante décadas.
Terá o Fascismo realmente acabado em Espanha? Ou continuam os seus adeptos a seguir os seus ideais, sob o disfarce da Democracia?
Com isto termino esta pequena série de colocações sobre a Guerra Civil Espanhola.
A começar no dia 1 de Setembro e a terminar no dia 11, irei então publicar, ao ritmo de um por dia, alguns extras sobre a mais conhecida série de atentados de bandeira falsa, da qual se assinala agora o 10º aniversário.
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