domingo, 20 de abril de 2014

Não serás nunca esquecido, herói dos tempos modernos, Ruppert

"Why do we go through this stuff?... And, the answer that I keep coming to, is something that I wrote on Facebook, a couple of months ago... Someone went, 'Why just we don't roll up, and die now, and give up?'... And, I said, 'A warrior in times of great stress, like this, and when facing imminent death' - and, these are my words - 'continues with the daily routines, and the daily rituals, as if there will be a tomorrow, because it holds open the possibility of Victory'."

"And, if I'm happier, now (...) You have to allow me... That I've spent a lifetime earning the right to smile, when I realize that I'm not alone, and I see other really exceptional people rising up, and be innovating, and kicking ass, and
leading..."

"There are people who would lay down, and die. Well, that's not a warrior's path. (...) The warrior's way... You fight until the last minute."


5 comentários:

  1. E a esta colocação, devo acrescentar que...

    Eu não acredito que a morte de Michael C. Ruppert se tenha tratado de um "suicídio"... Pois, não houve nenhum acontecimento grave - de que se saiba - na sua vida recente, que fosse algo grande o suficiente para o levar a praticar tal acto.

    É sabido que Ruppert não era nenhum optimista, sim. Mas, para se ter mantido activo durante todos estes anos, após a sua "reforma" como jornalista, é porque também não era completamente (ou propriamente) um pessimista. E, não faz sentido algum que, após mais um evento de uma série através da qual se ia ele mantendo politicamente activo, sem que nada de especial tenha acontecido na sua vida, decidisse ele suicidar-se.

    "Ser-se suicidado" é (tal como se ter um suposto "acidente de avião") uma das mais comuns formas que tem o poder estabelecido de eliminar as pessoas que lhe são incómodas. (Já incluindo um outro autor, que também fez carreira a denunciar o envolvimento do governo norte-americano no tráfico de drogas - e que supostamente se suicidou da mesma maneira que é agora reportada.)

    Ruppert já tinha sido alvo de várias tentativas de assassinato, no Passado. E, as pessoas que o rodeavam e que garantem que se tratou mesmo de um "suicídio", são pessoas que se envolveram com este autor, já depois de ele ter começado mais a sério a sua actividade de denúncia política - ou seja, já depois de ele ter dado nas vistas como uma pessoa que era claramente incómoda para o sistema.

    (Pessoas essas que, não tendo dito que assistiram a tal suposto acto, não podem dar garantias algumas de que a morte deste autor foi auto-infligida. Ficando nós na eterna dúvida sobre como podem, então, tais pessoas - que, sabem muito bem como são eliminados muitos dos que se opõem a esta nova ordem das coisas - estar tão certas de que foi "suicídio"...)

    Não façamos como no caso de Aaron Swartz e aceitemos aquela que supostamente é a verdade oficial dos factos, só porque há alguns que querem que assim o seja.

    Honremos também o legado de Ruppert e não nos contentemos em simplesmente engolir tudo o que nos é dito - questionando e investigando sempre tudo o que nos pareça suspeito.

    (Sendo, consequentemente, honrando o seu legado, que escrevo eu estas palavras...)

    Não serás nunca esquecido, Michael C. Ruppert.

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  2. E, como poderão ver, se clicarem na hiperligação que se encontra no final da colocação...

    As citações que fiz, são tiradas de um documentário, lançado no início deste ano, onde se pode ver tal autor a falar sobre o quão feliz estava finalmente a conseguir ser - e a falar também sobre como a "maré" está a mudar e muitas pessoas estão a começar a "acordar".

    O simplesmente achar que um "fim de vida" - individual ou colectivo - poderá estar iminente, não é razão para alguém não querer viver mais... Muito pelo contrário, faz até muitas pessoas quererem aproveitar (ainda mais) o pouco tempo que cá estão...

    Que somos todos mortais e que todos iremos um dia morrer, é uma certeza. Mas, não é o saber que o fim poderá estar mais ou menos próximo, que nos faz ter um maior ou menor grau de felicidade momentânea ou duradoura - das tantas de que é feita a Vida.

    O ano mais feliz da minha vida, até, passei-o eu (também rodeado de Natureza, na sua maior parte, e) também numa altura em que estava eu convencido de que o Mundo, tal como o conhecemos, estava, em grande parte, à beira de um "fim". (Sabendo eu, no entanto, agora, de algumas "luzes ao fundo do túnel", que indicam que não é possivelmente esse o caso...)

    Vejam, até, o caso de tanta gente a quem é diagnosticada uma doença mortal e da atitude que tem a esmagadora maioria delas, de aproveitar ao máximo a sua vida e dizer aos outros que façam sempre o mesmo.

    A atitude de Ruppert era, claramente, esta... E, pode-se ver que, mesmo dentro da sua visão pessimista do Mundo, estava ele a conseguir encontrar a felicidade - ao lado, até, de uma companheira.

    Tudo isto, juntamente com a sua declarada intenção de nunca desistir - tal como é claramente expressa nas citações que eu incluo, na colocação que fiz - não encaixa bem com uma qualquer decisão de querer agora, simplesmente, desistir de tudo - mudando de personalidade e de atitude que sempre teve - e querer morrer.

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  3. E, um acrescento final, que devo fazer...

    O documentário ao qual corresponde a hiperligação que eu incluo no final da colocação, é (logo a começar pela banda sonora e passando pelas cenas escolhidas) - pelo menos, para mim - um documentário claramente feito por alguém com ligações ao sistema, que tenta dar uma visão pessimista de que "o fim está próximo" e que deveremos todos adoptar uma atitude de "salve-se que puder"...

    Possível futuro esse, que sei agora que não é tão grave e tão certo como ainda pensam alguns - e, atitude essa, que não considero ser a mais correcta a adoptar... Mas, ainda assim, compreendo perfeitamente que, quem acredite no que Ruppert acreditava, tome tal atitude - a qual respeito.

    No entanto, por mostrar tal filme o quão bem Ruppert se estava a conseguir safar e o quão feliz ele, finalmente, estava a conseguir ser, achei que seria uma boa maneira de deixar todos (os que irão sempre admirar a pessoa que ele foi - e o grande trabalho que ele fez) um pouco mais felizes, sabendo que - ao menos, no final da sua vida - estava ele finalmente a conseguir ser, em grande parte, feliz.

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  4. E, confirmando a minha análise...

    Acabei de ouvir o último programa de rádio de Michael C. Ruppert - emitido no dia da sua morte - onde, não só não ouvi nada que indicasse que ele se tinha ido "abaixo" - ou que tinha tal autor mudado de personalidade e atitude - como ainda pude ouvi-lo, no final do programa, a dizer que iria estar de volta na próxima semana.

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