Sei que é costume, quando se aproxima o final de um dado ano, expressar votos de que o ano que está prestes a começar seja um Bom Ano, ou um melhor do que está prestes a terminar. Contudo, por estar bem informado sobre a presente situação política e económica, sei infelizmente que este não vai ser nem um Bom Ano, nem um melhor que o anterior.
E assim sendo, agora que estamos prestes a entrar na década em que definitivamente iremos assistir a um declínio acentuado das reservas energéticas que sustentam o nosso corrente modelo económico e ao consequente Colapso ainda mais acentuado da economia, venho desejar a todas as pessoas de bem que visitem este blogue que passem da melhor maneira, dentro do possível, os difíceis tempos que se avizinham e dar-vos uma breve explicação.
Quando os diferentes bancos actualmente recusam repetidamente providenciar crédito, ou aumentam em muito o custo deste, a quem possui fábricas e empresas e às pessoas em geral, e com isto não permitem que a economia continue a crescer eternamente, ou mesmo se mantenha nos actuais moldes de funcionamento, não é por uma qualquer razão aleatória. Grande parte dos bancos que existem actualmente fazem parte de redes organizadas no seu sector, e não só, que actuam de modo concertado, segundo planos pré-determinados. E se, em consequência dessa mesma dificuldade em obter empréstimos, é a um Colapso generalizado da economia a que estamos já a assistir, esse é um Colapso que está a ser propositadamente provocado por esses mesmos bancos.
Não acreditem, portanto, nos políticos, banqueiros e média de massas que vos mentem descaradamente quando vos dizem que esta crise é meramente temporária. Pois ela veio para ficar e só irá piorar daqui em diante, visto ser esse o objectivo de quem está por trás da mesma.
Bom Colapso.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Bom Colapso
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
WikiLeaks
Não me irei alongar muito sobre o caso "WikiLeaks"...
Irei apenas, para além de chamar a atenção para o crescente coro de vozes que têm expressado, na Internet, fortes suspeitas quanto à verdadeira natureza desta organização - como o seu co-fundador John Young, os jornalistas cidadãos James Corbett e James Evan Pilato, o investigador Daniel Estulin, o mais conhecido autor Michel Chossudovsky e até mesmo um conselheiro presidencial iraniano - enunciar brevemente os quatro que penso serem os seus reais propósitos.
Irei apenas, para além de chamar a atenção para o crescente coro de vozes que têm expressado, na Internet, fortes suspeitas quanto à verdadeira natureza desta organização - como o seu co-fundador John Young, os jornalistas cidadãos James Corbett e James Evan Pilato, o investigador Daniel Estulin, o mais conhecido autor Michel Chossudovsky e até mesmo um conselheiro presidencial iraniano - enunciar brevemente os quatro que penso serem os seus reais propósitos.
- Servir como armadilha para apanhar quem queira denunciar coisas realmente importantes (leiam isto)
- Espalhar propaganda da parte do poder estabelecido (bin Laden vivo? isso não é o que realmente dizem os serviços secretos!)
- Denegrir a imagem pública de quem não esteja alinhado com esse mesmo poder estabelecido (ler 7º comentário a esta colocação)
- Servir como pretexto para que os nossos governos comecem a controlar a informação disponível na Internet (ver isto)
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domingo, 26 de dezembro de 2010
Sobre os recentes atentados em Itália atribuídos a "anarquistas"
Enquanto já muitos na imprensa controlada certamente esfregam as suas mãos de contentes com mais esta oportunidade de vilificar os anarquistas, não quis deixar passar ao lado a oportunidade de clarificar todos a quem esta mensagem chegar sobre o que realmente se passa na Península Itálica.
A estupidez e gratuitidade destes actos, tornam óbvio, para quem já fez ou faz parte de movimentos sociais, quem terão sido os seus verdadeiros autores.
Mas para quem esteja ainda alheio à enormidade de esquemas insidiosos a que os nossos governantes são capazes de recorrer para reprimir e manter as suas populações passivas e obedientes e para sabotar ou demonizar qualquer movimento de oposição que lhes ouse fazer frente, passo a explicar.
Um "atentado de bandeira falsa" é um tipo de operação a que frequentemente recorrem líderes políticos, que consiste em executar um ataque de modo a que este pareça que foi realizado por um qualquer dos seus inimigos para (quando na ausência de um) criar um pretexto para atacar esse mesmo inimigo.
Ou, como explicava eu um dia, de modo mais simples, na minha juventude: "Quando se quer atacar algo ou alguém e não se tem um pretexto, a solução é arranjar um. Artimanha-se um qualquer ataque, culpa-se o inimigo da autoria deste, e pronto, a agressão fica transformada em legítima defesa."
(Seguir-se-á mais uma "caça às bruxas", tendo como alvo os anarquistas, tal como outras que têm ocorrido no passado em Itália?)
Este tipo de ataques fazem também parte de um conhecido método, para aumentar o controlo sobre as populações, que surge usualmente incluído na mais amplamente denominada "estratégia de tensão" e que consiste em criar medo entre uma população, para que esta peça ou aceda a novas medidas de controlo estatal, que empurram a sociedade ainda mais para uma situação de verdadeiro estado policial.
Isto, já para não falar que servem também para afastar potenciais simpatizantes de ideais revolucionários de qualquer grupo contestatário organizado, com medo de se estarem a envolver com potenciais grupos "terroristas".
Resta agora ver que consequências terão mais estes ataques para quem, em Itália, não aceita de modo passivo estas "medidas de austeridade" e quer erradicar de vez a fonte de tudo o que são problemas sociais e abusos de poder por parte da classe política.
Deixo-vos com a tradução de um excerto de um relatório, elaborado por uma organização europeia de defesa dos direitos civis, sobre outros atentados ocorridos em Itália atribuídos a "anarquistas", com uma interessante referência à conclusão de um estudo, encomendado pelo Parlamento italiano, sobre quem esteve realmente por trás da morte do antigo Primeiro-Ministro Aldo Moro, com uma interessante referência à admissão de culpa da parte de um ex-Presidente da República italiana nos atentados ocorridos no seu país durante os chamados "anos de chumbo" e com algumas listas de outros exemplos, registados ao longo da História, deste tipo de atentados - [1] [2] [3] [4] [5].
A estupidez e gratuitidade destes actos, tornam óbvio, para quem já fez ou faz parte de movimentos sociais, quem terão sido os seus verdadeiros autores.
Mas para quem esteja ainda alheio à enormidade de esquemas insidiosos a que os nossos governantes são capazes de recorrer para reprimir e manter as suas populações passivas e obedientes e para sabotar ou demonizar qualquer movimento de oposição que lhes ouse fazer frente, passo a explicar.
Um "atentado de bandeira falsa" é um tipo de operação a que frequentemente recorrem líderes políticos, que consiste em executar um ataque de modo a que este pareça que foi realizado por um qualquer dos seus inimigos para (quando na ausência de um) criar um pretexto para atacar esse mesmo inimigo.
Ou, como explicava eu um dia, de modo mais simples, na minha juventude: "Quando se quer atacar algo ou alguém e não se tem um pretexto, a solução é arranjar um. Artimanha-se um qualquer ataque, culpa-se o inimigo da autoria deste, e pronto, a agressão fica transformada em legítima defesa."
(Seguir-se-á mais uma "caça às bruxas", tendo como alvo os anarquistas, tal como outras que têm ocorrido no passado em Itália?)
Este tipo de ataques fazem também parte de um conhecido método, para aumentar o controlo sobre as populações, que surge usualmente incluído na mais amplamente denominada "estratégia de tensão" e que consiste em criar medo entre uma população, para que esta peça ou aceda a novas medidas de controlo estatal, que empurram a sociedade ainda mais para uma situação de verdadeiro estado policial.
Isto, já para não falar que servem também para afastar potenciais simpatizantes de ideais revolucionários de qualquer grupo contestatário organizado, com medo de se estarem a envolver com potenciais grupos "terroristas".
Resta agora ver que consequências terão mais estes ataques para quem, em Itália, não aceita de modo passivo estas "medidas de austeridade" e quer erradicar de vez a fonte de tudo o que são problemas sociais e abusos de poder por parte da classe política.
Deixo-vos com a tradução de um excerto de um relatório, elaborado por uma organização europeia de defesa dos direitos civis, sobre outros atentados ocorridos em Itália atribuídos a "anarquistas", com uma interessante referência à conclusão de um estudo, encomendado pelo Parlamento italiano, sobre quem esteve realmente por trás da morte do antigo Primeiro-Ministro Aldo Moro, com uma interessante referência à admissão de culpa da parte de um ex-Presidente da República italiana nos atentados ocorridos no seu país durante os chamados "anos de chumbo" e com algumas listas de outros exemplos, registados ao longo da História, deste tipo de atentados - [1] [2] [3] [4] [5].
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
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